Há ocasiões em que nós ficamos tão confusos e tão dominados pela dor em
nossa vida, que chegamos a desejar a morte. Não importa o que fazemos, nós
somos impotentes para mudar as coisas
para melhor. O peso do sofrimento e da tristeza parece pesado demais para ser
suportado. Não podemos entender por que nosso coração não para e não permite a
morte nos liberar.
Jó sentia-se assim. Ele
havia perdido tudo, mesmo tendo ele vivido uma vida correta. Seus dez filhos
estavam mortos. Ele havia perdido seus negócios, seus bens e sua saúde. E tudo
isso aconteceu numa questão de dias! Só lher restarm uma mulherde língua muito
afiada para instigá-lo contra Deus e três amigos que o acusavam como
responsável da sua própria desgraça. Jó clamava: “Ah! Se a minha desgraça e os meus sofrimentos fossem postos numa
balança, com certeza pesariam mais do que a areia do mar... Ah! Se Deus me
desse o que estou pedindo! Ah! Se Deus respondesse à minha oração! Então ele me
tiraria a vida; ele me atacaria e acabaria comigo! Onde estão as minhas forças
para resistir? Por que viver, se não há esperança? Será que sou forte como a
pedra? Será que o meu corpo é de bronze? Não sou capaz de me ajudar a mim
mesmo, e não há ninguém que me socorra.” (Jó 6.2-3, 8-9, 11-13)
Jó não sabia que o fim
de sua vida seria ainda muito melhor do que o seu começo.
“O Senhor abençoou a última parte da vida de
Jó mais do que a primeira... E morreu bem velho.” (Jó 42.12, 17) Mesmo
quando somos pressionados e parece que a morte é certa , ainda há esperança de que a nossa vida muda. Devemos
lembrar: a vida pode ser boa novamente!