Translate

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

( PASSO 1 /CAPÍTULO 3) Um Começo Humilde – 2 Reis 5.1-15


Pode ser muito humilhante admitir nossa impotência, especialmente se somos usados a fim de manter-nos sob controle. Podemos ser fortes em algumas áreas de nossa vida, mas perder o controle sobre comportamentos compulsivos. Se nos recusamos admitir nossa impotência, podemos perder tudo. Essa parte impossível de ser manejada em nossa vida pode infestar e destruir tudo mais.
            As experiências do comandante do exército da Síria, chamado Naamã, ilustram a veracidade do que foi dito acima. Ele era uma figura militar e política poderosa, homem rico, de relevante posição e poder. Ele portava lepra, que ameaçava provocar a perda de tudo quanto estimava. Leprosos eram marginalizados de suas famílias e da sociedade. No fim das contas, sofriam morte lenta, dolorosa e desgraçada.
            Naamã ouviu a respeito de um profeta em Israel que poderia curá-lo. Encontrou o profeta, e o profeta lhe disse que, para ser curado, devia mergulhar sete vezes no rio Jordão. Naamã ficou distante, esperando que seu poder lhe proporcionasse cura instantânea e fácil. No fim, entretanto, reconheceu sua impotência, seguiu as instruções e recuperou-se completamente.

            Nossas “doenças”são tão ameaçadoras como a lepra do tempo de Naamã. Elas nos separam lentamente de nossa família e encaminham à destruição tudo que nos é importante. Não há cura instantânea ou fácil. A única resposta consiste em admitir nossa impotência, humilhar-nos e submeter-nos ao processo que poderá nos recuperar.