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quinta-feira, 31 de julho de 2014

( PASSO 1 /CAPÍTULO 6) A Mudança No Tempo Certo – Atos 9.1-9


            Há momentos importantes na vida que podem mudar o nosso destino. Com frequência, são momentos em que nos sentimos confrontados com a nossa impotência diante dos acontecimentos da nossa vida. Esses momentos podem nos destruir ou arrumar para sempre a nossa vida numa direção melhor.
           
Saulo de Tarso (depois chamado Paulo; veja Atos 13.9), viveu um desses momentos. Depois da ascensão de Jesus, Saulo assumiu a tarefa de deixar o mundo sem cristãos. Enquanto ia no caminho para Damasco a fim de cumprir a sua missão, “de repente uma luz que vinha do céu brilhou em volta dele. Ele caiu no chão e ouviu uma voz que dia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegue?... Eu sou Jesus, aquele que você persegue. Mas levante-se, entre na cidade, e ali dirão a você o que deve fazer’. Saulo se levantou do chão e abriu os olhos, mas sem poder ver nada. Então eles o pegaram pela mão e o levaram para Damasco. Ele ficou três dias sem poder ver e durante esse dias não comeu nem bebeu nada.” (Atos 9.3-6, 8-9)

            De repente, Saulo foi confrontado com o fato de que a sua vida não era tão perfeita como ele havia pensado. A autojustifica-ção tinha sido a sua marca registrada. No entanto, ao abandonar as usas ilusões de poder, ele se transformou em um dos homens mais poderosos que já existiu: o apóstolo Paulo. Quando somos confrontados com a verdade de que a nossa vida não está sob o nosso controle, é hora de decidir. Podemos continuar negando essa verdade enos apegando à autojustiça ou podemos encarar o fato de que estivemos cegos diante de alguns assuntos importantes. Se estivermos dispostos a ser quiados para a nossa recuperação e para uma maneira  nova de viver, então encontraremos o verdadeiro poder.

( PASSO 1 /CAPÍTULO 5) Impotentes Como as Crianças – Marcos 10.13-16


Para muitos de nós que estamos em processo de recuperação, as lembranças da infância estão cheias de medos porque nos sentíamos indefensos. Se fomos criados em uma família fora de controle, na qual descuidavam de nós, avusavam ou nos expunham à violência domésstica e a um comportamento disfuncional, o pensamento de impotência pode ser aterrador. Talvez até tenhamso prometido nunca mais ser tão vulneráveis como quando éramos crianças.
            Jesus nos diz que, para entrar no Reino de Deus, devemos ser como crianças, e isso incui ser impotentes. Ele disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele.”(Mc 10.15)
            Em qualquer sociedade, as crianças são os membros mais dependentes. Não têm nenhum poder natural para se autoproteger; não têm meior para garantir que a sua vida seja segura, cômoda e satisfatória. As crianças pequenas são particularmente dependentes do amor, dos cuidados e da proteção de outros nas susas necessidades mais básicas. Elas precisam chorar, mesmo que nem saibam exatamente do que é que necessitam. Precisam confiar sua vida a alguém que é mais poderoso que elas e têm a esperança de que serão ouvidas e cuidadas com amor.

            Se queremos curar a nossa vida, nós também temos de admitir que somos verdadeiramente impotentes. Isso não significa que tenhamos de nos transformar outra vez em vítimas. Reconhecer a nossa impotência é uma apreciação franca da nossa situação na vida e um passo positivo para a recuperaçào.

( PASSO 1 /CAPÍTULO 4) Esperança em Meio ao Sofrimento - Jó 6.2-13


Há ocasiões em que nós ficamos tão confusos e tão dominados pela dor em nossa vida, que chegamos a desejar a morte. Não importa o que fazemos, nós somos impotentes para mudar as  coisas para melhor. O peso do sofrimento e da tristeza parece pesado demais para ser suportado. Não podemos entender por que nosso coração não para e não permite a morte nos liberar.
            Jó sentia-se assim. Ele havia perdido tudo, mesmo tendo ele vivido uma vida correta. Seus dez filhos estavam mortos. Ele havia perdido seus negócios, seus bens e sua saúde. E tudo isso aconteceu numa questão de dias! Só lher restarm uma mulherde língua muito afiada para instigá-lo contra Deus e três amigos que o acusavam como responsável da sua própria desgraça. Jó clamava: “Ah! Se a minha desgraça e os meus sofrimentos fossem postos numa balança, com certeza pesariam mais do que a areia do mar... Ah! Se Deus me desse o que estou pedindo! Ah! Se Deus respondesse à minha oração! Então ele me tiraria a vida; ele me atacaria e acabaria comigo! Onde estão as minhas forças para resistir? Por que viver, se não há esperança? Será que sou forte como a pedra? Será que o meu corpo é de bronze? Não sou capaz de me ajudar a mim mesmo, e não há ninguém que me socorra.” (Jó 6.2-3, 8-9, 11-13)
            Jó não sabia que o fim de sua vida seria ainda muito melhor do que o seu começo.
            “O Senhor abençoou a última parte da vida de Jó mais do que a primeira... E morreu bem velho.” (Jó 42.12, 17) Mesmo quando somos pressionados e parece que a morte é certa , ainda há esperança de que a nossa vida muda. Devemos lembrar: a vida pode ser boa novamente!